Conselho Diretor apresenta pautas prioritárias da ABBI durante agendas no Congresso e no Executivo


O presidente do Conselho Diretor da Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI), William Yassumoto, e o presidente-executivo da entidade, Thiago Falda, cumpriram agendas no Congresso Nacional e no governo federal, em Brasília, na terça-feira (16/4). Os encontros tiveram como foco articulações em temas prioritários para a bioeconomia, como as regulamentações do mercado de carbono, dos bioinsumos e dos biocombustíveis, e as tratativas para a Cúpula do G20.

Aos senadores (no centro da foto) Izalci Lucas (PL-DF) e Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), Yassumoto (primeiro à esquerda) e Falda entregaram uma nota técnica com sugestões ao PL do Combustível do Futuro, considerado essencial para a transição energética e a descarbonização da produção brasileira. A entidade acredita que há necessidade de aprimoramentos pontuais no texto enviado pela Câmara, visando aumentar a aplicação de recursos de royalties do petróleo em pesquisa, desenvolvimento e inovação no setor de biocombustíveis e bioenergia, além de maior segurança para a criação de mercado para os combustíveis sustentáveis de aviação (SAF).

“A proposta aprovada pela Câmara é imprescindível para o avanço da economia de baixa emissão de carbono e a preponderância de matrizes energéticas limpas no Brasil. Entendemos que pequenas alterações no texto fortalecerão ainda mais esses pilares para o desenvolvimento sustentável do país e foram essas sugestões que levamos ao conhecimento dos senadores”, afirma Yassumoto.

A ABBI também compartilhou sugestões ao PL dos Bioinsumos com o relator da matéria na Câmara, deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP). O projeto foi tema, ao lado da reunião do G20, de reuniões no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e com o secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Rodrigo Rollemberg. A entidade entregou propostas para o posicionamento do Brasil na Iniciativa em Bioeconomia, que será apresentada à Cúpula em novembro e sugeriu aperfeiçoamentos ao texto em análise pela Câmara.

“Os setores da economia ligados à bioinovação entendem que o momento é propício para o país avançar, tanto no âmbito da regulamentação como nas relações internacionais, posicionando-se na fronteira desta nova revolução tecnológica, caracterizada pela matriz energética limpa e pela baixa emissão de carbono. Essa perspectiva e sugestões de melhorias em projetos de lei e no ambiente regulatório permearam o diálogo que a ABBI manteve com parlamentares e o governo federal”, explica Falda.