Brasil atinge maturidade para discutir bioeconomia, diz presidente executivo da ABBI

A articulação internacional para viabilizar a criação de mercado para produtos de bioeconomia está entre as propostas da Associação Brasileira de Bioinovação a ser levada à cúpula do G20, prevista para 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro.

De acordo com o presidente executivo da ABBI, Thiago Falda, além da criação de mercado para impulsionar a bioeconomia no mundo, é preciso olhar para o desenvolvimento de recursos humanos, capacitação e transferência de tecnologia no setor que tem potencial de incrementar o PIB brasileiro em até 30%.

As declarações foram feitas durante encontro de especialistas, representantes do governo e empresas em reunião preparatória do G20, realizada em Brasília, na última semana. “A ABBI levou propostas para o Brasil a serem apresentadas no encontro do G20. Entre elas, está a articulação para se evitar a criação de barreiras não tarifárias para entrada de produtos da bioeconomia nos países membros”, explica.

Falda diz que, especialmente para o Brasil, o momento é oportuno, e que a agenda do atual governo contém ações prioritárias para o setor. “Existem várias iniciativas de bioeconomia. É um momento de muita maturidade para o Brasil’’, aposta.

O encontro, coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), debateu o tema “Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação para a Bioeconomia”, como parte da coleta de subsídios da Iniciativa de Bioeconomia do G20.

A ABBI integra a Iniciativa em Bioeconomia do G20 e tem participado das importantes discussões em relação à sustentabilidade, ao desenvolvimento e à inovação, reforçando o compromisso da associação com os temas.

Saiba mais sobre a iniciativa acessando o link: https://lnkd.in/dQMvUbcM