Olá,
O ano de 2024 pode ser definido como o ano da bioeconomia no Brasil. Em 12 meses, o país colheu conquistas históricas no setor e fez avançar pautas urgentes, diante de um planeta que demanda desenvolvimento econômico sustentável frente aos efeitos das mudanças climáticas. Por esse motivo, a Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI) dedica este informativo a promover uma retrospectiva das ações mais importantes da entidade no debate público durante o período.
A ABBI atuou na aprovação de marcos importantes, como o Mercado Regulado de Carbono, o Marco Legal dos Bioinsumos, a Lei do Combustível do Futuro, entre outras demandas do setor que ganharam legislações atualizadas e condizentes com a importância da bioeconomia em todo o mundo.
Esse status se confirma nos avanços promovidos pelo G20, por meio da aprovação dos 10 Princípios de Alto Nível sobre Bioeconomia. O documento foi o primeiro do grupo direcionado à Bioinovação. Nas Conferências das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas e sobre Bioinovação, a ABBI também esteve presente, levando a voz e o posicionamento da bioinovação em discussões como o Marco da Biodiversidade e o Mecanismo Multilateral Global.
Buscamos atuar, em todas as arenas de debates, por meio de uma atuação construtiva, tendo em vista o aperfeiçoamento do arcabouço legal e regulatório da bioeconomia. Essa estratégia levou a ABBI a ser reconhecida pelo governo federal, por meio da inclusão da entidade na recém-instalada Comissão Nacional de Bioeconomia (CNBio). O colegiado será responsável por elaborar o Plano Nacional de Desenvolvimento da Bioeconomia (PNDBio) até o fim do presente ano.
Trabalharemos nesses próximos meses para realizar a vocação do país de liderança na bioeconomia, por meio da edição de um PNDBio que promova a inovação e a utilização de recursos biológicos, rumo ao desenvolvimento econômico sustentável.
Sugestões e colaborações, como sempre, são muito bem-vindas.
Obrigado pela atenção.
Uma boa leitura!
Thiago Falda, presidente executivo da ABBI