No dia de Combate à Poluição, a ABBI aponta possíveis soluções para conter a degradação do nosso planeta
O Dia do Combate à Poluição, comemorado em 14 de agosto, tem por objetivo alertar todas as esferas da população sobre o grave problema ambiental que enfrentamos e busca medidas para conter a degradação do nosso planeta.
De acordo com a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, a poluição é considerada a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente: prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; afetem desfavoravelmente a biota; afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.
Nesse contexto, a Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI) traz à tona a discussão sobre o tema, levando em consideração quais podem ser a soluções para promover, cada vez mais, a economia verde. A Bioeconomia avançada, a Bioinovação e a Economia Circular, são termos que devem estar presentes em toda a cadeia produtiva dos diversos segmentos da economia.
O enfrentamento à crise climática exige a transição para uma economia de baixo carbono. Neste contexto, podemos comentar sobre como a Economia Circular vem sendo adotada pela indústria como um novo modelo de negócio, ganhando espaço também na política e na sociedade. Para se ter ideia, segundo o World Business Council for Sustainable Development, o modelo de circularidade representará em 2030 uma oportunidade de 7,7 trilhões de dólares no mundo.
“A economia circular é um dos principais pilares para que o Brasil se consolide como um líder na área de bioinovação. As vantagens para a substituição do modelo de produção linear para o modelo de produção circular são inúmeras, considerando ainda que o mundo caminha para um processo de descarbonização, que é imperativo e urgente, e precisa fazer a transição do uso de fonte de energia fóssil para fonte de energia renovável,” enfatiza Thiago Falda, Presidente Executivo da ABBI.
O mapeamento de tecnologias para redução de emissões e o preparo para uma economia de baixo carbono estão ocorrendo nas principais economias do mundo, e o Brasil possui diferenciais que podem colocá-lo como líder nesta esfera, utilizando a Bioinovação como poderosa ferramenta.
É possível, a partir de resíduos agrícolas, industriais e urbanos, a produção de biocombustíveis, energia elétrica ou compostos químicos, idênticos àqueles provenientes do petróleo. Soluciona-se um problema de abastecimento energético e complementa-se a disponibilidade de matérias-primas para a indústria com a redução significativa na emissão de gases de efeito estufa – incitando o processo de combate à poluição. E assim como essas soluções, existem muitas outras.
“Sendo assim, é necessário construir um modelo adequado de mercado de carbono, que não gere burocracia excessiva, estimulando a tecnologia e a inovação para alavancar o crescimento industrial, baseado na descarbonização. Esse caminho, se bem construído, criará condições para o país influenciar as tomadas de decisão e fomentar a ainda mais a sustentabilidade global,” reforça Falda.
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Sobre a ABBI
A Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI) é uma organização civil, sem fins lucrativos, apartidária, e de abrangência nacional que acredita no Brasil como potencial líder da bioeconomia avançada global. Representamos empresas e instituições de diversos setores da economia que investem em tecnologias inovadoras, baseadas em recursos biológicos e renováveis para criar produtos, processos ou modelos de negócios gerando benefícios sociais e ambientais coletivos. Trabalhamos para promover um ambiente institucional favorável à bioinovação, que permita converter nossas vantagens comparativas em vantagens competitivas, impulsionando o desenvolvimento econômico sustentável da bioeconomia avançada no Brasil.
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